Fita de cobre para revestir maçanetas e combater ao COVID

O cobre tem aparecido como uma alternativa no combate ao Coronavírus. Empresas de diferentes lugares do mundo têm utilizado esse material no revestimento de superfícies em equipamentos hospitalares, maçanetas, e outros locais.

Isso se deve ao fato de que o cobre tem propriedades desinfetantes capazes de matar rapidamente bactérias, vírus e fungos. E isso não é uma descoberta recente.

Antes mesmo da humanidade ter estudos que explicassem o que são os germes, o cobre já era utilizado para melhorar a qualidade da água. Os primeiros povos a utilizar essa técnica foram os egípcios e estudos apontam que as mulheres perceberam que a água mantida por algum tempo em vasos de cobre, não causava diarreia e outros problemas que eram comuns de acontecer na família.

Além disso, naquela época, o cobre era usado para desinfecção de feridas e úlceras. 

Com o avanço da ciência foi possível perceber a efetividade na atuação do material para combater e evitar a propagação de micróbios. A seguir, vamos entender melhor como ele funciona.

Como o cobre funciona?

Antigamente, o uso do cobre tinha como base as observações. Após alguns séculos de avanço na ciência, foi possível chegar à conclusão de que os efeitos são reais e ainda mais potentes do que outros metais que também são antibacterianos como o ouro e a prata.

O que acontece é que o cobre conta com um elétron livre que fica na órbita externa dos seus átomos e isso facilita o processo reativo. Além de ser um excelente condutor, consegue atacar os patógenos em várias frentes e de forma rápida.

Primeiramente, esses íons geram um ataque à membrana externa das bactérias, vírus ou fungos, o que causa rupturas. Com a membrana quebrada, eles passam a fazer a destruição do material genético que fica dentro do patógeno.

Explicando com o exemplo do COVID, o que o cobre faz é liberar esses íons que atacam e perfuram a parte exterior do vírus, depois acessam o interior e destroem o DNA ou RNA do mesmo. Isso prejudica ou destrói totalmente as proteínas virais, o que quer dizer que o vírus não poderá mais trabalhar.

Então, o cobre pode combater o coronavírus?

Existem diversos estudos que buscam respostas para esta pergunta, mas ainda há muito o que se pesquisar, afinal, ainda não existem estudos conclusivos a respeito do patógeno.

Um estudo publicado pelo New England Journal of Medicine em março do ano passado, realizado por cientistas da Universidade de Princeton e do Instituto Nacional de Alergias e doenças infecciosas dos Estados Unidos, juntamente com outros centros de pesquisa, mostrou uma comparação da duração do vírus em contato com diferentes superfícies.

O estudo apontou que o vírus permanece ativo por um período de três dias sobre superfícies feitas de plástico ou aço inoxidável. Já nas superfícies feitas de cobre, não foram encontradas partículas do vírus após 4 horas.

Outro estudo importante foi o realizado por uma empresa chamada Speed3D que fica em Melbourne, na Austrália. Ela contratou um laboratório (360biolabs) para determinar qual a reação do vírus quando entra em contato com superfícies de cobre e os resultados mostraram que 96% dos microrganismos morreram em 2 horas, 99,5% em 5 horas.

No Chile, desde 2008, são realizados experimentos em hospitais para comprovar a efetividade do cobre. Ele é utilizado em trilhos de cama, em equipamentos clínicos e superfícies em geral, que tenham um alto contato.

O país é um grande precursor na utilização do material e desde o início da pandemia exportou meio milhão de máscaras de cobre por mês para países como o Brasil, a Argentina e o Equador. Essa máscara contém fios de cobre que aumentam a proteção contra o vírus.

Conheça a fita de cobre que pode ser usada para revestir maçanetas

Uma alternativa para utilização do cobre no revestimento de superfícies é por meio da aplicação da fita adesiva. Ela pode ser fixada sobre as maçanetas ou outros locais de alto contato. 

Acesse o site da Global Tape e confira essa e muitas outras opções em fitas adesivas.

Curtiu o conteúdo? Compartilhe!

Posts Relacionados