Conheça a história das fitas isolantes de PVC
A fita isolante de PVC é um modelo de fita adesiva muito conhecida na indústria e em todos os lares, já que é um grande coringa quando o assunto é instalação elétrica.
Mas, para além de seu uso convencional, ela tem ganhado grande popularidade no Brasil e no mundo, depois que a cantora Anitta, exibiu em seu clipe “Vai malandra” um biquini feito com esse modelo de fita adesiva. Desde então, ela passou a ser utilizada também para alcançar um bronzeado perfeito.
É claro que, a fita isolante não foi produzida para este fim e nem oferece segurança para este uso tão inusitado, mas precisamos reconhecer o quanto o povo brasileiro é criativo e principalmente, o quanto as fitas adesivas tem ganhado espaço nas mais diversas áreas.
Essa é uma realidade que impulsiona o mercado de fitas adesivas e tem contribuído cada vez mais para o seu crescimento.
O que é a fita isolante de PVC?
A fita isolante é um tipo de fita adesiva utilizada para a recomposição de isolação ou de cobertura de fios e cabos elétricos em instalações gerais. Ela é produzida em PVC antichama e suporta altas temperaturas.
É uma fita isolante elétrica produzida com materiais não-condutores de energia e é por isso que tem uma utilidade elevada no que tange o isolamento de fios elétricos e de não-elétricos, servindo também para fixar e segurar cabos de iluminação.
Ela é geralmente de cor preta, por conta da resistência ultravioleta, porém também pode ser encontrada em cores diversas que, geralmente, são opções para o eletricista identificar e diferenciar os níveis de tensão e de fases de cada um dos fios.
Elas são produzidas para fazer a proteção contra incêndios nos casos de superaquecimento e são métodos seguros para utilização em fios elétricos que se encontram expostos e sem a devida proteção.
Sua aplicação é muito prática, rápida e econômica, porém deve ser sempre realizada por profissionais da área.
Como surgiu a fita isolante?
A fita isolante que nós conhecemos hoje surgiu há pelo menos 70 anos atrás, quando os seus inventores Oace, 3M Snell e Eastwold a criaram tentando salvar eletricistas de fitas que eram fracas, corrosivas e propensas ao apodrecimento, feitas de algodão revestido com piche e a cola de borracha vulcanizada.
A história desta fita com certeza começou com o estabelecimento da 3M, antiga Minnesota Mining and Manufacturing Co. como uma operação de mineração, que teve a lixa como o seu primeiro lançamento de produto comercial entre 1902 e 1925.
Após isso, já nos anos 40 e com a Segunda Guerra Mundial acontecendo, foi então criado o PVC, um vinil plastificado que era usado inicialmente para vedar caixas de munição que os EUA enviavam para a guerra.
Em 1944, uma das três cientistas que recebe o título de inventora das fitas de vinil, a Senhora Esther Eastwold, abriu caminhos para a descoberta de um tipo de plastificante adesivo. Então, em 1945, a 3M inventou a fita elétrica Scotch 33, mas perdeu sua patente em 46.
O número 33 desta fita tornou-se então o padrão para a realização de isolamento de conexões elétricas. Em 1960, já havia se tornado algo muito familiar o uso da Scotch Brand 33 e ela aparecia até mesmo em anúncios de revistas e nos comerciais de TV.
No Brasil, essa fita começou a ser produzida no ano de 1970, mas foi apenas em 1990 que ela ganhou uma nova fórmula, com maior alongamento, mais resistência, flexibilidade, isolamento, adesão ao dorso, memória elástica, adesão ao aço e a classe de temperatura de 90ºC.
Em 2014, essa temperatura foi elevada para a resistência de 0 a 105ºC.
A fita isolante adesiva é o tipo de fita que todo mundo tem na caixa de ferramentas de casa, para atender situações repentinas de problemas elétricos, fazer instalações de forma segura e até para usos inusitados como o do biquini. Ela é também muito utilizada na indústria para processos de montagem, fixação de cabos, isolamentos elétricos em geral.
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